segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Reconfortante

Há uma porção de fotos aqui... Muitas delas são de um cachorro!
Susan começou a rir. Contou-me que eram fotos de seu cachorro.
Continuando, senti repentinamente uma onda de amor
preenchendo a sala. Amor incondicional, dotado de enorme
nobreza. Então, brotou um nome: "Charlie!"
Foi pronunciar o nome e Susan começou a chorar histericamente. Eu
estava totalmente perdido, e encarei-a, esperando dela alguma
resposta ou uma explicação. Obviamente, eu havia atingido algum
ponto extremamente sensível e queria saber do que se tratava.
Kathy falou por Susan:
- Sim, ele mesmo... Charlie é o meu cachorro. É com ele que eu
queria entrar em contato. Morreu dois meses atrás e sinto uma
saudade muito grande dele.
Mal podia acreditar no que ouvia. Dei-me conta, então, da razão por
que estava tendo dificuldades para identificar com quem estava
mantendo contato. Estava procurando uma pessoa. No entanto, a
partir daí, tudo começou a fazer sentido - as informações vinham de
um cachorro. O cachorro estava me mostrando coisas que ele podia
compreender.


*****

Como já havia dito, os animais sobrevivem à morte. Quando
passam para o espiritual, aceitam essa transição como uma coisamuito natural. Certamente, teríamos muito a aprender com eles.Muitas vezes, as pessoas me perguntam: "Para onde foi meu
cachorrinho?"
Nossos animais também vão para um reino celestial. É um lugar
muito bonito, o mesmo dos seres humanos. Quando um animal vai
para lá, é recebido pelas pessoas com quem conviveu no plano
terreno. Se não há ninguém para recebê-lo, geralmente é acolhido
por seres espirituais especializados em tomar conta de animais.
Esses indivíduos são almas amorosas, generosas, que cuidam do
animal, até que venha juntar-se a ele um membro da família com o
qual tenha fortes laços amorosos. Naturalmente, esses indivíduos
que tomam conta dos animais são espíritos que, no plano terreno,
adoravam animais.
É muito comum que nossos animais recém-falecidos voltem à sua
residência terrena. Geralmente, ficarão sentados na mesma cadeira,
dormirão no mesmo lugar e tomarão conta de seus donos, como
sempre fizeram. Eles se lembrarão para sempre do cuidado e do
amor que receberam de você, no plano terreno. E muitas vezes
voltam para protegê-lo.
Assim, por favor, nunca tire a vida de um animal, ou de qualquer
outra forma de vida, sem motivo. Estamos todos aqui para
compartilhar o mistério do plano divino gerado pelo amor de Deus
para todas as suas criaturas.


Trechos do livro "Conversando com os Espíritos" do escritor e médium James Van Praagh.

O livro todo é excepcional, cheio de palavras inspiradas e que acalentam os corações com muita esperança e amor, confortante quem perdeu alguém... em especial para mim fica a Margot a quem não pude ajudar como queria e me rende tanta dor e culpa no coração. Mas que por estas palavras venho tentando me conformar e esperar um reencontro.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Grávida aos 40

Dizem que os 40 são os novos 30.
E parece que isto se aplica também para se gerar um filho! É só dar uma olhadinha na mulherada famosa com 40 anos (ou um pouco menos ou um pouco mais) que engravidou. Fiz um painel no Pinterest para compartilhar:


Clique aqui para ver.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Eu, mamãe - Relato de Gravidez I

Beirando, raspando os "enta", engravidei. Completaria quarenta anos no dia 28 e no dia 25 fiz um exame de farmácia para tirar um certo cisco de dúvida, afinal minha menstruação estava atrasadinha ha 4 dias. No teste, estava escrito que em cinco minutos teria o resultado. Eu me preparei psicologicamente para que em cinco longos minutos soubesse, se SIM ou se NÃO... Que nada! Foi tipo: instantâneo e em questão de segundos a urina fez o seu papel e delatou as 2 faixinhas de GRÁVIDA! Confesso que quase cai dura de surpresa de tão grávida que estava.


Não pude acreditar quando me vi com o exame em mãos, com 2 listras explosivas que me deixaram atônita. Sim, atônita, sem palavras mas em meio a muitas lágrimas. Não esperava engravidar, nunca fui uma mulher de útero pulsante, como diz minha irmã. Destas mulheres que sonham, idealizam ser mãe para ser uma mulher integral. Mas a surpresa foi muito bem vinda, muito mesmo!!!
Tenho vivido um rio de novas experiências, sensações e novidades.

Como pode uma mulher de 40 anos engravidar? Engravidando... 
Sem tratamentos, sem expectativas, pura e simplesmente acontecendo como era a vontade de DEUS, eu acredito nisto.

Nos primeiros dias, após descobrir a novidade, comecei a notar um pouco de enjoo, nada que me impedisse de comer, apenas me causava um pouco de aversão a certos alimentos, como por exemplo: café, que sempre amei e tomava muito, mas foi abolido totalmente nos 3 primeiros meses, não por ordem médica, mas por total repulsa... UIII!!! Feijão também não conseguia ingerir. Doces também não me apeteceram muito. As recomendações são muitas, comer bem, alimentos saudáveis, frutas e blá, blá, blá! Sim, quero ver você, prenha, comendo banana.  KKKKK, vai lá e vem aqui me contar.... eu não conseguia. Agradecia a Deus por arroz branco, carbohidrato simples e de absorção rapinhada que me saciavaa e não me enjoava ainda mais, pois nem o arroz integral, que sempre comi, nestes primeiros meses caia bem. Comi mais que o normal sim,e engordei além do que a médica desejava sim! Ah, minha admiração eterna as mulheres que se contém neste momento de fome enorme.
http://gatagateira.blogspot.com.brMas uma outra coisa que foi descontrolada foi a quantidade de lágrimas que deixei cair dos olhos, nunca pensei que pudesse ficar tão sensível, e pra dizer a verdade uma grande chorona. Sempre me considerei uma mulher relativamente "sensível e até meio chorona", mas neste período arrisco dizer que eu fiquei quase insuportável  de tão manteiga derretida, nervosa e chata. Qualquer coisinha me fazia cair no choro, qualquer coisinha me fazia sofrer muito mais que o normal, tanto que após o primeiro trimestre consigo avaliar claramente que melhorou! Ufaaa... Também chegava em casa e só queria dormir, se deitasse as 8 horas, apagava... e foi o que eu fiz na maioria dos dias, dormi muito e cedo. Junto a isto fiz muitos exames de sangue, ultrassonografias lindas, que me deixaram extremamente emotiva e feliz (nunca pensei que ver um "feijãozinho fosse algo tão lindo!!! E o toque do coraçãozinho fosse música dos anjos, aqui sim, abro um belo parênteses para um amor maior nascendo e me transformando. Gratidão, gratidão, gratidão! ) além de muito ansiosa para saber se estava tudo bem, com a tal da morfológica... misericórdia heim?! Haja coração.

Mas após estes 3 meses intensamente hormonais, entrei no quarto mês um pouco mais estável emocionalmente e com muitas vontades e novos desejos! Nem de comida estou falando, mas de montar enxoval e curtir a minha pança que vinha surgindo e moldando meu corpo novo, dos 38 para o BUMMM!!!! Nada mais me servia, e tive que tratar de arrumar uns modelitos mais soltinho. Também neste quarto mês veio uma outra "surpresa" que não foi tão boa, tive algumas crises de vomito muito fortes, pela manhã. Era algo diferente de passar mal e vomitar. Era algo tipo "vomito do exorcista..." kkkkkkk tava bem e derepemte  vinha uma náusea forte ... URGGHHHH... Saia o jato de água, pois engraçado que não era o que eu havia como a noite, e sim algo gosmento e bem aquososo. E vinha com uma força que doia até meu maxilar. Mas nem tudo é desagradável, pois estava reservada a melhor surpresa e mais esperada por todos: ver o sexo do bebe! Eu consegui me conter bem sem ficar me torturando com a pergunta, será que é menina ou menino? que fica "atucaiando" a  cabeça de muitas grávidas. mas no dia, confesso que dai não deu mais para controlar a ansiedade e curiosidade! Foi muito legal este momento!!!! Engraçado que só temos 2 opções, menino ou menina, mas independente do sexo, é uma coisa muito inesperada!!!! No meu caso, estou gravida de uma meninAAAAAA! Lá no fundinho, bem guardado eu sentia, talvez por intuição, que era uma menininha, mas me recusava a esboçar a mínima predileção, só para não causar nenhum trancinha intrauterino, no caso de meu palpite estar errado.


Chegando ao quinto mês senti as primeiras mexidinhas em meu ventre, trazendo mais emoção e alegria, além de uma certa timidez por falta de desenvoltura da minha parte em meu novo papel de mãe! Falar com minha bebezinha é um momento que ainda me deixa meio confusa. Outra coisa é que não consigo glamourizar como muitas mulheres, que relatam sentir o bater de asas de borboletas, ou um peixinho nadando em seu ventre... rs... até minha GO usou este primeiro termo. O mexer do bebe, ao que me parece é como sentir "gases", mas sem o "pum". Sim, mas não é menos maravilhosa a sensação e nem menos importante para mim.

Este momento tem sido especial, e novo, e como tudo que é novo assusta, ainda estou me adaptando para o grande momento de ver o rostinho da minha linda e amada filha! Filha!!!! eu encho a boca e o coração ao falar esta palavrinha sagrada. Eu era filha e mulher, agora estou nascendo como mãe!