sexta-feira, 31 de março de 2017

Trem-Bala



Que doçura esta canção... parabéns Ana Vilela.

"Segura teu filho no colo
  Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
  Que a vida é trem bala, parceiro
  E a gente é só passageiro prestes a partir."

segunda-feira, 27 de março de 2017

Fofurices da minha nene

Diário rápido semanal da minha bebessaura, que fez muitas proezas encantadoras.
Dia destes ela derrubou um pouquinho de leite no tapete emborrachadao. Ela somente se virou pegou um paninho que estava ao lado e começou a enxugar. Sério!!! Ela, uma bebe de 1 aninho e 2 meses simplesmente fez os movimentos para enxugar de um aldo para o outro.
COmidinha na boca. ˙á alguns dias percebi que ela começou a andar pra la e pra ca com um pote e colher na mnaozinha, como quem faz comidinha. E ontem tive uma surpresa, ao ver ela tentando dar o papa para o gato Molelo. Coisa linda da mámáimmm.
Estava o Amoleo deitadão no corredor, quando a nene sentou pertinho dele e deu a colher pra ele comer. Ficou fazendo isto até ele sair dali. Ela incansável foi atras! Mais tarde, ela também me deu o papa por um bom tempo, toda concentrada e habilidosa. Muito esperta minha doçura.

sexta-feira, 17 de março de 2017

E(x)scolinha

A minha filha vem frequentando escolinhas desde os 6 meses de vida! Sim, ela era muito pequena para ir para uma escolinha, mas a necessidade falou mais alto. Eu trabalho e preciso trabalhar, logo, minha filha precisou se adaptar a este panorama de acordar e ir cedinho para a escolinha e só voltar no final do dia para a casa. E neste seu primeiro ano de vida, ou seja,  em tão pouco tempo de vida,  ela já teve experiência em 3 escolinhas diferentes. Não que eu seja uma mãe chatona, que muda a criança de escolinha a toa, mas sim porque foi necessário. Explico: aos 6 meses ela começou na primeira escolinha, que estava situada no meio do meu trajeto entre a residência e o trabalho. A segunda escola ela frequentou no final de ano, quando a primeira escola entrou em recesso e, assim, minha filha frequentou a colônia de férias desta segunda escola. A terceira escola foi necessária porque nos mudamos para outro bairro, bem distante destas duas primeiras escolas. Esta escolha precisou considerar a minha (dura) realidade de brasileira assalariada: encontrar um escola boa, mas com preço plausível e próxima do meu local de trabalho e apartamento.

Escolher uma escola boa e com preço pagável, em Curitiba, tem se mostrado uma tarefa no mínimo ingrata. Pesquisei muita escolinhas na cidade, e as mais bem cotadas e cobiçadas custam assim por se dizer, uma pequena fortuna: na faixa de 2 mil reais. A mensalidade destas escolinhas, tornam-se fora da realidade, pelo menos da minha!  Ai começa o lero-lero da escolinha...  Pesquisa + pesquisa: tem escolinha de R$ 1.500,00, R$1.200, R$1.100,00, 900,00... e por ai vai... mas é salgado heim?! Sei que é um valor muito, mas muito válido, considerando-se que é para um FILHO ser BEM tratado! O problema é  PODER pagar estes valores.

Por sorte, uma amiga me tirou desta arapuca, indicando o site do programa PRAVALER, que tem escolas cadastradas com mensalidades um tanto reduzidas. A primeira escolinha ja havia sido escolhida dali, e assim foi com a terceira também. Mas neste momento não tinha a mínima referência desta escola. Apelei para a internet e fucei no facebook e internet em geral para ver o que havia sobre esta instituição. No facebook muitos elogios dos pais satisfeitos, opa! Comecei a sentir segurança. Encontrei em um site, somente a reclamação de um pai que, segundo ele, o filho teve repetidas infecções intestinais e achava que o problema era de higiene na escola. Neste meio tempo, conheci uma mãe moradora do meu condomínio, cuja filha de três aninhos estuda nesta escola, e me afirmou gostar bastante de lá. Fui conhecer a escolinha e me senti bem, fui bem atendida, visitei as dependências como salas, banheiros, cozinha e área de lazer. De modo geral as instalações me pareceram adequadas. Faço aqui um parênteses para algumas coisas que notei e não gostei de imediato, mas tamnbém não querendo ser "a histérica", deixei em stand by. Há uma mega escadaria que conduz as salas de aula,  mas como havia um portão para segurança das crianças, achei que tudo bem, depois fiquei encucada, pois era um portão baixo, e se alguma criança conseguisse alcançar a alavanca que abre e fecha? Continuando a visita, na sala que minha filha frequentaria, a professora que lá estava, uma garota de parecia bem jovem, estava calçando sapatos. Sendo uma sala para bebes que engatinhavam,  não achei correto a pessoa ficar calçada ali dentro, considerando que os bebes certamente colocam a mão na boca... Como era um período de final de ano e último dia letivo, pensei que pudesse ser um fato isolado, devido ao corre-corre daquele dia. O que realmente não gostei, foi que as crianças são entregues no portão da escola e dali são encaminhadas para as suas salas. Entanto existia este limite, e total falta de contato com o que ocorre dentro da escola. O fato é que isto não é algo incomum, pelo contrário, é totalmente comum nas escolinhas, mas com o a escola anterior a gente que entrava e deixava o bebe na sala de aula, eu estranhei. Nesta escola a gente tinha livre acesso para entrar, e era algo muito positivo. Muitas vezes eu chegava e conseguia ficar observando a minha filha fazendo atividades livremente. Esta observação do que ela fazia, longe de mim, foi algo super bacana, pois primeiro eu via o desenvolvimento dela e segundo via o cuidado constante das tias. Bem, na nova escola não seria assim, mas pensei que teria que me adaptar e pronto!  Visto isto, coloquei na balança e decidi fazer a inscrição da minha pequena!

Ela começou no dia 16 de janeiro nesta nova escola e mal sabia eu que minha instisfação também...

Na primeira semana, como ainda era período de colônia de férias e nitidamente a escola estava tumultuada, decidi não exigir demais e esperar para sentir como seria o dia-a-dia após o inicio do ano letivo, já com o quadro de funcionários e estudantes normalizado. Neste primeiro momento não recebi o cardápio e notei que a agenda praticamente não era usada da forma que eu estava acostumada, ou seja, com anotações diárias de como havia sido o dia-a-dia: evacuação, alimentação e outras informações (detalhe aqui foi que eu continuei usando a agenda da antiga escola, pois segundo a dona desta nova, a agenda deles não ficara pronta a tempo - e não ficou até hoje, dois meses depois!) Após alguns dias, as anotações surgiram acompanhadas de uma colagem que parecia um pequeno anúncio de jornal. Este pequeníssimo recorte de papel, digitado em computador, continha resumidamente as mil e uma atividades realizadas. Logo de cara não gostei disto, sem data, somente o dia da semana, "Hoje terça, Hoje quarta.. fizemos isto e aquilo" e principalmente escrito de forma toda contínua, malemal usava-se vírgulas, e descrevendo também atividades que não condiziam com a idade da minha criança... parecia algo generalizado de todas as turmas da escola. Em relação as anotações feitas a mão, sinceramente fiquei meio descrente do que vinha escrito, porque sempre constava algo assim: Hoje tudo bem, evacuou 1 (ou 2 x) normal... pra mim aquele coco mole não é normal não! E sempre escrito pela dona da escola, comecei a me questionar se seria ela que fazia a troca das fraldas pra saber. Estranhei, mas, fui relevando.

Ainda na primeira semana as roupas e meias dela voltaram sujas, ela já estava engatinhando e, pensei que fazia parte do processo. Na antiga escola ela também ja engatinhava, e nunca havia voltado com as roupinhas tão encardidas, mas, como que se diz? Criança tem que se sujar, né? Fui em frente. Atualmente as meias e eventualmente calças retornam sujas, da mesma forma que mostro nestas primeiras fotos.

Após passar o primeiro mês, questionei a dona da escola sobre quando receberia o cardápio e prontamente ela o providenciou. Mas o que recebi, ao meu ver, foi uma espécie de listagem de "possíveis " comidas a serem servidas nos dias, algo nada parecido com um cardápio mesmo, pois da forma que estava escrito, seria impossível saber o que a criança comeu num dia determinado. E veja bem, só recebi porque pedi,:"tia, cadê o cardápio? ai ela me veio com o papel. Olha, fiquei "de cara" e me preocupei. Neste mesmo papel constava que  o cardápio era elaborado por nutricionista, mas somente dizia o primeiro nome da tal nutricionista e parcialmente o CRN dela, o que impossibilita totalmente a identificação do profissional. Logo que entrou nesta escola, minha bebe teve uma diarréia, pode ter sido virose ou tantas outras coisa, me tranquilizou o pediatra que a atende. Mas é fato notório que o aspecto do coco dela mudou de aparência após iniciar ali: ficou muito mais mole, e quase sempre esta assim, amolecido. Fiquei bastante "cabreira" com isto também, e lembrei do pai que reclamou na internet sobre as questões alimentares, pois ele também insinuou que a nutricionista era inexistente.

Num belo dia, ao pegar a nenê, notei que havia um roxo na orelha da minha filha, e que ela não deixava mexer ali. Olhei na agenda e não havia nada observado. Eu esperava encontrar uma aviso do tipo: "Olha mãe, a sua filha bateu, caiu, o coleguinha puxou... e eu vi o roxo e fiquei sem saber o que havia acontecido! Entrei em contato com a dona da escola, e ela ficou de verificar. Segundo ela a nene estava brincando num novo brinquedo e este teria virado com ela. Ok, mas custava ter anotado na agenda???

A escola informou que cada criança deveria enviar certos materiais de higiene e farmácia que iriam ir e vir na mochila, isto incluiria a pomada de assaduras. Bem, eu acabei mandando 3 tubos de pomadas e estas acabaram não voltando. Cheguei a questionar sobre o produto, mas a dona sempre dizia, vou verificar e não me dava retorno. Acabei desistindo de perguntar. Outra coisa que não avisam é quando esta acabando a fralda e o leite, eu queperguntava quando desconfiava que estava pela boa.

Comecei a ver que eram várias pequenas coisas incomodando, felizmente nada de aparente gravidade, mas incomodando. Mas foi nestas últimas duas semanas que a coisa começou a ficar interessante, como veremos em "eventos":

Evento meia úmida - Por três vezes minha filha voltou com a meia úmida e calçando tênis por cima. Não gostei e reclamei na segunda vez. Ainda sim, uns dias depois, isto voltou a ocorrer. Puxa, sempre envio pares de meias extras, justamente para poderem trocar. Vamos em frente.

Evento Assadura - Assaduras ocorrem, eu sei, você que é mãe sabe. Mas para isto a gente manda a pomada ou não? Enfim, sexta-feira passada a minha filha chegou com duas assaduras num local incomum, era entre as pernas, nas coxinhas e não na virilha, que sempre é mais propenso a assar. Eram 2 marcas, uma mais forte que a outra, que estavam muito feias. E nem um tico de pomada ali e nem em lugar algum, também nada anotado na agenda...

Evento Pipoca - um bebe de 1 ano e 1 mês pode comer pipoca? Que eu saiba não né?! E qual foi minha surpresa quando fui despir nesta quarta-feira, a minha filha e ver cair casquinhas do caroço da pipoca da fralda. Ainda pensei que talvez tivesse caído nela. Fique intrigada até o dia seguinte, quando ela evacuou e junto saiu mais uma boa dose destas casquinhas! Chocada!!! Sim, deram pipoca para ela comer, interessante que em nenhum lugar do tal cardápio tinha pipoca.

Evento grafite - Neste mesmo dia a bebe evacuou e no coco veio um objeto estranho, era um pedaço de grafite colorido de lápis de cor. Oi? Lápis de cor na mão de um bebe, pelo visto sem nenhuma supervisão, ao ponto dele engolir o grafite??? E o alerta acendeu ao máximo! Falei com a escola, que me pediu desculpas e eu tentei me tranquilizar. Afinal eu já reclamei, então agora vão dar mais atenção...

[Vou abrir um colchete importante aqui: ano passado inscrevi minha filha numa creche pública, que segundo informações é melhor que muita escola particular, e como certeza eu acredito nisto atualmente, mais do que nunca! Neste meio tempo recebi a ligação dizendo que havia uma vaga para minha filhota! Voei para matricular e começar o processo de entrada na creche. Decidi que ela vai o mais rápido possível para lá. mas este rápido não é na velocidade que eu queria.]

Evento Dedinho roxo e o ponto final - Ontem busquei minha filha, retirei como sempre no portão da escola, troquei palavras agradáveis com a dona, que ainda brincou com a minha filha e nada comentou. Fui para o carro e ali vi que o dedo indicador dela estava com meio roxinho. Olhei, olhei... Corri para agenda e nada relatado. Somente o costumeiro " Hoje tudo bem, tudo maravilhoso" . Fomos pra casa, dei banho, alimentos pra ela e novamente verifiquei o dedinho. Roxo mesmo. E ai??? O que acho que aconteceu foi que ele deve ter sido prensado na porta ou algo assim, Mas que porcaria de lugar é este que uma criança machuca o dedo, deve ter feito um grande berreiro e nenhuma palavra para a mãe? Não seria obrigação me informarem? Gente, o dedo da menina tá ainda mais roxo hoje, sera que ninguém ouviu ela berrando???  Oi???
INDIGNADA... e por ai, PAREI. Minha menina hoje não voltou mais lá, levei para a escolinha que ficou no período de colônia, que é longe pacas pra mim, mas ninguém merece tanto problema em tão pouco tempo, foram exatos 2 meses de calendário, e cerca de 42 dias de real frequência.

Um pouco do que me incomodou:

Estou muito chateada com tudo isto, muito chateada com o que minha filha passou, porque na verdade eu não sei se teve mais coisas e nunca saberei! Chateada porque me questiono se os outros bebes não tem tido estes problemas, chateada porque me pergunto sobre os pais destas crianças...  Certeza eu só tenho que nosso instinto não falha, porque no fundo eu estava com uma vozinha me dizendo: isto não esta legal! Mas dai, sempre tem os opinadores, que acham que você esta implicando, esta sendo chata... mas eu garanto que daqui pra frente eu serei muito chata, mas muito mesmo.  Desabafei.